quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Alimentação Escolar Saudável





Existem hoje no Brasil uma série de normas estaduais e municipais visando por em prática o Programa  Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Boa parte delas estão voltadas à necessidade de se adotar uma alimentação saudável na merenda escolar através da aquisição de produtos orgânicos e agroecológicos, da agricultura familiar.

 

 
Recente iniciativa do Planeta Orgânico e SEBRAE levou ao lançamento de um portal voltado a esse importante tema, principalmente se precebermos que estamos falando da alimentação de nossos "pequenos".

Seguem abaixo, parte da apresentação do projeto, disponível em:


 

"A alimentação nas escolas vem se tornando um dos principais temas na sociedade brasileira. O aumento da obesidade e a comprovação que hábitos alimentares durante a infância impactam a saúde de uma pessoa por toda sua vida, levou a mudanças nas políticas públicas e na cadeia de fornecimento de alimentos para merendas e cantinas. Desta forma, a escola é um ambiente essencial para que produtos de qualidade e com critérios sustentáveis sejam incluídos nas refeições. Existem ações em andamento no Brasil de diversas formas, desde hortas comunitárias até programas de impacto nacional. Entretanto, é necessário que tenham maior visibilidade, tornando-as conhecidas através da comunicação de massa e dos recursos digitais atualmente existentes. Isto permitirá que sejam replicadas e aprimoradas."
 

Consulte o site do projeto e se informe a respeito, afinal esta iniciativa é muito importante para o desenvolvimento saudável de nossas crianças, ao mesmo tempo em que fortalece a produção e comercialização de alimentos sustentáveis.

 
CONSUMINDO ORGÂNICOS
Sergio Carrano

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

A origem dos Alimentos


No Brasil, não é obrigatório informar o caminho percorrido pelos alimentos, desde a origem até o supermercado, o que se chama de rastreabilidade.


As normas de rotulagem de produtos embalados determinam que deve haver informação sobre o produtor na embalagem para que o consumidor possa saber quem produziu o alimento, mas, no caso de produtos a granel, frutas, legumes e verduras isso é quase impossível de se identificar quando esses produtos são vendidos nas gondolas, “in natura”.


Segundo pesquisa do IDEC (Instituto de Defesa do Consumidor), redes como Carrefour, Pão de Açucar, Extra e Walmart declararam que possuem um site onde é possível consultar a origem dos produtos que são comprados e comercializados pelas redes.

No entanto, apenas 28,7% dos legumes, frutas e verduras convencionais são dotados de rastreabilidade, enquanto 56,5% dos produtos orgânicos atendem aos requisitos da rastreabilidade.

Isso não é surpresa para nós. A legislação dos produtos orgânicos, além de exigir a certificação, prevê a rastreabilidade dos alimentos in natura, bem como dos produtos processados, a fim de garantir a qualidade orgânica, isenta de agrotóxicos e contaminantes químicos.

Defendemos a idéia de que produtos que não são embalados devem ser expostos juntamente com a informação sobre o produtor , o produto e sua origem a fim de tornar o acesso e o direito de escolha mais simples para o consumidor.

Em resumo, você pode estar comprando uma maça para o seu filho e nem sequer sabe onde ela foi produzida, quando foi produzida, hà quanto tempo esse produto está o estoque e outras informações que são seu direito.

Fique atento. Procure adquirir produtos orgânicos e sustentáveis porque a rastreabilidade faz parte desse processo de produção, cujo objetivo é garantir a você que está comprando o alimento, saúde e total transparência.



Consumindo Orgânicos


quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Transgênicos e Justiça


Produtos alimentícios contendo ingredientes transgênicos devem ser identificados na embalagem para que o consumidor possa escolher sobre sua compra. De acordo como a legislação, a letra "T" (transgênico) dentro de um triângulo amarelo deve constar na rotulagem desses alimentos. 


Mais de 90% da soja e 80% do milho produzidos no Brasil são de origem transgênica, e, por isso, boa parte dos biscoitos, bolachas, margarinas, enlatados, óleos e papinhas de nenê podem possuir esses ingredientes.

A questão da informação está gerando uma grande disputa na política do Brasil tendo em vista que alguns projetos de lei pretendem tornar desnecessária essa informação e outros lutam para que o consumidor tenha direito a essa informação.

Ações judiciais começam a surgir obrigando as empresas alimentícias que utilizam ingredientes transgênicos a rotularem os alimentos com essa informação.


Em recente decisão judicial, a Bimbo, responsável pelas marcas Pullman, Ana Maria e Nurella terá que informar o uso de transgênicos nesses alimentos conforme processo movido pelo Ministério Público de São Paulo.


Trata-se de uma decisão muito importante para o consumidor, tendo em vista a crescente conscientização das famílias brasileiras no sentido de comprar produtos alimentícios saudáveis, isentos de ingredientes químicos e organismos genéticamente modificados.

Um dos maiores problemas ligados aos transgênicos, é que em seu cultivo, aplica-se muito mais agrotóxico do que no cultivo convencional. Talvez por isso, o Brasil seja hoje um dos maiores utilizadores de defensivos agrícolas e agrotóxicos do mundo.

Lembremos que a produção agrícola de larga escala é tecnológica e mecanizada. O trabalho é desempenhado por máquinas e os insumos químicos são aplicados em alta dose. Nesse ramo, a agricultura é um agronegócio.

A lógica da agricultura familiar e dos orgânicos é exatamente o contrário. Na produção em pequenos empreendimentos familiares se utiliza a mão de obra local e não se utilizam agrotóxicos, gerando-se alimentos realmente saudáveis.

Analise os rótulos dos alimentos (isso é direito seu) e faça opção por produtos saudáveis, afinal, a alimentação não pode ser um "negócio" seja um consumidor consciente.

Consumindo Orgânicos

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Gordura Trans ou Gordura Animal ?



A gordura trans é um produto criado em laboratório, a partir de um óleo vegetal submetido a um processo de hidrogenação. Com isso, se transforma em uma gordura sólida, muito utilizada nos produtos processados como biscoitos, bolachas recheadas, sorvetes e confeitaria em geral.

Essa gordura faz você sentir aquele crocante "crack" no alimento, acreditando que ele está fresquinho.  Mas, essa impressão de que o produto está crocante é uma verdadeira farsa. Experimenta fazer um biscoito caseiro sem gordura trans e deixar ele em um recipiente por dois dias. Você vai perceber que ele fica mole.


Pois é, a gordura trans faz milagre! Milagre de manter o alimento dentro de um pacote de plastico na prateleira do supermercado por longos meses.

Segundo pesquisas, essa gordura é tão perigosa para a saúde que a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) não recomenda seu consumo. Vários estudos indicam sua relação com infartos, diabetes, aumento o mau colesterol e diminuição do bom colesterol.

O pior de tudo é que segundo a legislação, fabricantes podem omitir nas informações nutricionais até 0,2g dessa gordura na rotulagem - tabela nutricional. Mas, se você analisar os ingredientes, provavelmente vai encontrar a informação sobre a presence da gordura trans, em letrinhas bem pequenas.

Cuidado com o "zero trans" colocado na embalagem! Leia o rótulo com atenção.

Mas nem tudo está perdido. Via de regra, produtos industrializados de origem natural e orgânicos tem prazo de validade inferior aos convencionais porque não se utiliza gordura trans e ingredientes químicos danósos à saúde. Nestes alimentos, o "crack" é um processo natural.

Consumindo Orgânicos

Fonte: IDEC