terça-feira, 30 de setembro de 2014

A dieta americana


Esses dias acompanhamos a entrevista de Michael Pollan (michaelpollan.com), jornalista americano que escreve sobre alimentação e ficamos intrigados com suas ponderações.
 
Michael avalia a questão alimentar do fast food americano e prevê um cenário insustentável para esse modelo de alimentação. De início, ele considera que o capitalismo USA levou as pessoas a quererem alimentos prontos e de fácil preparo, dado o estilo de vida "time is money". Hoje, as empresas de comida são corporações mundiais, ou seja, a comida é um negócio.
 
No entanto, ele pondera que o sistema de saúde americano não dá conta do elevado número de problemas de saúde da população com infartos, diabetes e obesidade, agravados pela má qualidade da comida pronta, cheia de ingredientes químicos, sal, açúcar e gorduras trans.
 
A bem da verdade, a saúde pública e a sustentabilidade ambiental deveriam ser fatores que deveriam estar alinhados com a produção de comida. No entanto, temos de um lado empresas ganhando milhões de dólares com alimentação precária, e, de outro lado, o governo gastando milhões de dólares para suportar os problemas de saúde gerados por essa má alimentação.
 
Ele ressaltou que não é contra os transgênicos, mas, a promessa de gerar alimentos com mais lucro já faliu nos Estados Unidos. Para produzir com organismos geneticamente modificados é necessário utilizar muito mais quantidades de agrotóxicos, e, entre outros fatores, a margem dos produtores vem diminuindo em relação aos produtos convencionais.
 
Ficamos intrigados com a clareza com que Michael fala sobre o jogo do poder nesse setor americano e sobre o fato de ser a mesma indústria que produz o agrotóxico, o ingrediente químico e o OGM, ser a mesma indústria que produz o remédio para combater os males da má alimentação.
 
Ele sustenta que apenas com o sol, a terra e a água, temos condições de produzir alimentos saudáveis, em equilíbrio com a natureza. Sustenta que a questão alimentar saudável reside no fato de se comer aquilo que se deseja, de forma equilibrada, salvo os casos de necessidades especiais.
 
Vale a pena conferir.
 
*Entrevista concedida a Silio Boccanera no programa Milênio da Globonews.
 
Consumindo Orgânicos
 

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Alergia Alimentar



A alergia alimentar é um processo onde o sistema imunológico humano reage a determinado alimento, como por exemplo, o consumo de leite e derivados, ovo e derivados, peixes e crustáceos, sojas e oleaginosas, entre outras substâncias.
 
O problema afeta mais as crianças, 8% com menos de 3 anos de idade e 3% da população adulta segundo pesquisa da PROTESTE. As reações vão de coceira, urticária, diarreia, problemas respiratórios e anafiláticos.
 
Se você se alimenta com produtos naturais e orgânicos feitos em casa, o problema é mais fácil de controlar, mas, se você utiliza produtos industrializados, o problema pode ser grande.
 
A falta de regulamentação oficial para que as empresas divulguem essas informações nos rótulos dos alimentos, deixa o consumidor em dúvida se o produto contém a substância nociva porque cada empresa dá uma denominação diferente dos ingredientes.
 
Essa falta de informação precisa leva as pessoas alérgicas a consultar os SAC dos fornecedores, parceiros de associações, hospitais, campanhas, enfim, buscar informação segura se o produto é ou não confiável para o caso.
 
Por isso, a campanha "Põe no rótulo" objetiva socializar o problema e pressionar entidades públicas, políticas e corporações que produzem alimentos industrializados a especificar claramente no rótulo a presença dos alergenos.
 
Consulte o site da campanha (abaixo). Divulgue o problema e faça parte dessa ação social.
 
Mas, uma coisa é certa: se você se alimenta com produtos naturais e orgânicos in natura, evitando os industrializados, fica muito mais fácil controlar o problema da alergia alimentar porque você mesmo faz sua dieta e não depende da interpretação de rotulagem.
 
Fica a dica:
 
 
Consumindo Orgânicos
 

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Orgânicos, nutrição 25% melhor, preço 20% maior

 
No últimos 3 anos, realizamos pesquisas junto a consumidores de produtos orgânicos na Feira Anual Biobrazil/BioFach América Latina, em São Paulo, e, a principal conclusão de nosso estudo foi a de que as pessoas preferem consumir alimentos orgânicos porque são cultivados com isenção de fertilizantes químicos e agrotóxicos.

 

Alimentação saudável e preservação do meio ambiente são pontos vitais para aqueles que querem ter saúde agora e preservar a vida de seus filhos e para as gerações futuras.



Outras pesquisas vem sendo realizadas mundo a fora e recentes informações da Associação de Consumidores Orgânicos dos Estados Unidos revelam que esses alimentos apresentam mais alto nível de betacaroteno, vitaminas C, D e E, antioxidantes e minerais essenciais para nossa saúde.

No que se refere à nutrição, apresentam cerca de 25% a mais de vitaminas e minerais, se comparados como os alimentos da fabricação convencional. Os preços por lá custam cerca de 20% por cento a mais do que os convencionais.
 
Quanto à qualidade orgânica e os aspectos de nutrição, por aqui a coisa não é diferente, mas, no que se refere ao preço, precisamos melhorar, sobretudo nos produtos disponíveis nos supermercados. Em feiras-livres e na compra de cestas diretamente do produtor é possível pagar preços melhores.
 
 De qualquer forma, vale a penas ter mais saúde, pagando um pouco mais! 

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

carne sustentável


Essa semana tivemos a satisfação de saborear uma refeição com carne assada de coxão mole oriundo do processo sustentável de criação de gado. O produto é da Korin.
 
 
O processo de criação de gado sustentável leva em consideração o bem estar animal, não se usa alopatia, a alimentação é feita com ração isenta de hormônios, ingredientes químicos e organismos geneticamente modificados, assim como, o pasto onde os animais habitam é livre do uso de agrotóxicos.
 
 
A forma sustentável de produção, prioriza o desenvolvimento local com sustentabilidade social, econômica e ambiental e tudo indica que em breve teremos no mercado de consumo a carne orgânica.
 
O ideal de se produzir carne sustentável e orgânica vem se fortalecendo através de parcerias com a Associação Brasileira de Pecuária Orgânica, assim como o assunto faz parte do plano estratégico do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento 2010/2015.
 
A marca Korin que já é conhecida pela produção e comercialização de frutas, legumes, verduras e frango orgânicos, agora entra em uma nova fase, visando a concretização da comercialização da carne 100% orgânica para breve.
 
Consumindo Orgânicos