sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

MENSAGEM DE FIM DE ANO



Amigos, agradeço a oportunidade de estar divulgando aqui algumas idéias, notícias e estudos que estão acontecendo no mercado de produtos orgânicos no Brasil e no exterior.

Como vocês sabem, nossa proposta é levar informação de qualidade, visando mudar o paradigma da alimentação atual para um consumo mais consciente de acordo com princípios da sustentabilidade.
Sabemos que precisamos mudar urgentemente o sistema produtivo em todo planeta, a fim de garantir uma vida mais saudável para as futuras gerações.

Algumas vezes, sou obrigado a falar sobre assuntos que não são muito agradáveis, denúncias, estatísticas, mas, precisamos refletir sobre aquilo que queremos para nossa alimentação e principalmente para nossos herdeiros da mãe terra.

Mas, apesar de algumas notícias desfavoráveis, as coisas estão mudando!

O mercado de produtos orgânicos e sustentáveis está em pleno desenvolvimento no Brasil e estima-se que já temos mais de 11 mil produtores orgânicos cadastrados nos órgãos competentes. Em 2011 eram aproximadamente 5 mil. Muitos restaurantes, escolas, feiras, e mercados estão aderindo a esses produtos, melhorando a qualidade da produção e preço final para o consumidor.

Muito tem a ser feito, mas, quando cada um de vocês compra um produto orgânico, está fortalecendo a cadeia de produção, beneficiando sua saúde e a vida das plantas, das matas, dos rios, enfim o eco-sistema. 


Vamos continuar assim em 2016 !!!


Gostaria de agradecer a cada um dos leitores e seguidores desse blog e como mensagem de fim de ano, desejo que continuemos juntos no próximos ano, conscientizando mais pessoas para essa nova realidade da alimentação saudável.


Boas Festas e um maravilhoso 2016 com muitos produtos orgânicos na sua mesa.


Sergio Carrano


sexta-feira, 4 de setembro de 2015

12 alimentos que é melhor consumir como orgânicos

Pesquisas internacionais revelaram que mesmo após o consumo, muitos alimentos cultivados com agrotóxicos deixam resíduos no organismo humano. Na Universidade de Washington ficou comprovado que pessoas que consomem orgânicos na proporção de 70% apresentam muito menos resíduos de inseticidas no corpo.

Uma pesquisa com 48 legumes e verduras levaram a concluir que 12 alimentos carregam esses resíduos e contaminam o corpo, por isso, devem ser consumidos apenas se forem orgânicos.

Outros alimentos, podem ser consumidos mesmo sem ser orgânicos conforme a tabela abaixo, porque são menos agressivos. 




Bem, o ideal é consumir tudo orgânico, mas, se não for possível, fica a dica para seu consumo saudável.

consumindoorgânicos.blogspot.com.br


Fonte: ewg.org

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Compre do Pequeno Negócio

O SEBRAE está a frente do “Movimento Compre do Pequeno Negócio”, uma campanha que visa fortalecer o pequeno negócio, o pequeno empreendedor, uma vez que somam-se mais de 10 milhões de pequenas empresas no Brasil, responsáveis por 52% dos empregos formais.


Diante do atual quadro econômico, fortalecer o pequeno empresário é uma medida importante e as ações do movimento compre do pequeno negócio compreendem o seguinte:
a-      É perto de casa
b-      É responsável por 52%  dos empregos formais
c-       O dinheiro fica no seu bairro
d-      O pequeno negócio desenvolve a comunidade
e-      Comprar do pequeno negócio é um ato trasnformador
O desenvolvimento local é um fator muito importante para o pequeno negócio e existe um outro aspecto mais importante ainda para o consumidor:  conhecer quem produz e comprar direto dele (relação direta de confiança).
Na lógica de mercado de hoje, com as grandes corporações, o consumidor perdeu o contato com o produtor e, por isso, necessita-se de certificações e processos de controle da produção para se fiscalizar o que está sendo fabricado,  cultivado e vendido.  Produtos cruzam o país de norte a sul e muitas vezes a comunidade do local onde existe a produção não se desenvolve porque essa produção é exportada, gerando divisas em outros locais.
Quando compramos do pequeno produtor rural e do pequeno empresário essa relação é direta e você lida com que produz, sem a necessidade de uma série de intermediários, certificações e controles. O dinheiro fica no seu bairro, desenvolve a sua cidade. Esse processo é amplamente utilizado na agricultura orgânica que tem dentre suas finalidades, a de fortalecer os laços entre produtores e consumidores, bem como o desenvolvimento social local.
Por isso, valorize o produtor, o comércio e o empresário de seu bairro porque assim você estará contribuindo para o desenvolvimento local sustentável.
Fonte: SEBRAE

Sergio Carrano    

terça-feira, 28 de julho de 2015

D E T O X

                DETOX é um termo que vem sendo utilizado no mercado de consumo com relação a produtos alimentícios voltados à desentoxiacação do organismo humano.
                DETOX é a abreviação da palavra DETOXIFICATION que em inglês significa “remover substâncias tóxicas – toxinas do organismo”.
                Assim, muitas pessoas e empresas vem criando sucos e alimentos a base de frutas, legumes e verduras cuja combinação pode promover essa espécie de limpeza do organismo.
                Acontece que anunciar em embalagens de produtos e campanhas publicitárias que um produto DETOX gera um determinado resultado para a saúde, tais como, eliminação de toxinas, fortalecimento de músculos, melhora da pele, redução de colesterol, benefícios para estética e etc., são mensagens proibidas pela legislação de alimentos da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

                Como os seres humanos diferem uns dos outros, resultados medicianais e terapêuticos podem ser diferentes entre as pessoas, por isso, promessas como essas podem funcionar para uns e não funcionar para outros, ou, até mesmo, gerar efeitos contrários.
                Em função disso, esta semana, a ANVISA proibiu a divulgação desse tipo de mensagem nos produtos DETOX. Atenção: a ANVISA proibiu a mensagem nos rótulos e informações publicitárias, mas, isso não quer dizer que tais produtos tenham sido proibidos.
                Recomendamos a nossos leitores que antes de consumir produtos DETOX procurem analisar o rótulo das embalagens para não serem iludidos com falsas promessas. Acreditamos que a combinação de alimentos naturais (principalmente os orgânicos)  podem gerar desintoxicação do organismo, mas, o ideal é que  isso seja acompanhado por especialista no assunto para não se colocar a saúde em risco.
                Sergio Carrano

                www.sergiocarrano.com.br

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Tecnologia x Alimentação Saudável

              Vivemos numa sociedade mecanizada e tecnológica onde a origem da nossa alimentaçao vem sendo tema de preocupação entre pais e educadores porque estamos perdendo a conexão com o local e a forma de produção dos alimentos que ingerimos.
                 É muito provável que as crianças de hoje em dia não tenham a menor idéia de onde vem os alimentos que elas consomem porque costumam ver um monte de embalagens no supermercado quando os pais vão às compras. Provavelmente elas pensam que alimento é aquilo !
              A criança de hoje não tem conexão com a área de produção rural de onde vem a matéria prima dos alimentos ou o próprio alimento, como no caso de frutas, legumes, verduras e carnes.
            Certa vez, fiquei impressionado ao ver uma criança de 3 ou 4 anos correndo e gritando quando viu uma galinha viva andando em um sítio !!! Ela pensava que galinha era aquele saco plástico congelado que a mãe comprava no supermercado !!!
 X
   
                Devido a essa perda de conexão, fica difícil ensinar aos filhos de onde vem os alimentos e como dá trabalho para produzí-los. Não são máquinas na indústria que plantam e colhem alfaces, tomates e batatas, muito menos criam porcos ou galinhas. São pessoas no campo que produzem.
                É importantíssimo resgatar essa cultura da produção dos alimentos onde eles realmente são produzidos, ou seja, no campo, para que as crianças possam valorizar a alimentação de verdade.
               Por isso, muitos projetos vem se desenvolvendo em vários países do mundo, inclusive no Brasil, no sentido de reconectar as crianças com essa realidade, tais como: horta caseira nas escolas, visitas escolares a sítios e etc..
            Fica a dica para que pais e mães se envolvam nesses projetos para que seus filhos restabeleçam a conexão com o campo e a natureza, pois assim, se estará deixando um legado sobre a cultura da alimentação saudável para eles.
                Sergio Carrano

                www.sergiocarrano.com.br

sábado, 20 de junho de 2015

Voce não sabe o que come !!!

Segundo pesquisada Associação Internacional de Consumidores (Consumers Internacional – CI), “a população brasileira desconhece o impacto da alimentação não saudável para a saúde”.


A CI enfatisa sua proposta de um tratado global sobre alimentaçao saudável, uma vez que problemas de saúde ligados à má alimentação vem se alastrando por todo o mundo.
                
Para se ter uma idéia, segundo um dossiê recente da Associação Brasilera de Saúde Coletiva (Abrasco), o consumo de agrotóxicos no Brasil, aumentou em 162% entre os anos de 2000 a 2012.
                
O impacto do uso dos pesticidas pode afetar ao meio ambiente e à saúde humana levando a problemas cardíacos, câncer, alergias e outras complicações da saúde.

                
Ao final do estudo, a Abrasco recomenda o consumo de produtos cultivados nos modelos Agroecológicos onde os pesticidas são proibidos e os processos de produção são controlados através de mecanismos governamentais como a certificação.
              
 Desejando ter acesso ao dossiê, consulte http://goolgl/vWYKbK
                
Assim, fica o alerta de que o consumo desequilibrado de sal, açucar, gorduras e ingredientes químicos são prejudiciais à saúde humana segundo vem apontando essas e muitas outras pesquisas, assim como a ANVISA (Agência Nacional de Visiglância Sanitária) vem envidando esforços para sensibilizar a indústria de alimentos a se adequar a produção de alimentos mais saudáveis.
                
Você pode fazer a sua parte em nome de uma vida mais saudável para você e para o meio ambiente, valorizando alimentos orgânicos e agroecológicos, em nome da vida agora e no futuro.
                
Sergio Carrano

                

sábado, 9 de maio de 2015

Ambiente Obesogênico




                Estudos recentes do IDEC (Instituto de defesa do Consumidor), aliado a instituições internacionais, cientistas e juristas brasileiros, identificou que o mercado de alimentos não saudáveis – Fast Food entre outros, se utilizam de uma série  de informações de marketing para venda de seus produtos, e, segundo esses especialistas, isso contribui para a formação de um ambiente obesogênico (obesidade e seus reflexos na saúde humana).

A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) vem tentando há anos, normatizar o consumo desses alimentos, especialmente quanto à presença de açucar, gorduras e sódio nos alimentos, mas, ações judiciais propostas pela indústria alimentícia vem travando essas iniciativas. Com isso, as pessoas se alimentam com esses produtos que não informam suficientemente ao consumidor sobre suas propriedades nutricionais.

                O Código de Defesa do Consumidor estabelece que é direito do consumidor ser informado sobre os produtos colocados no mercado de consumo (composiçao, preço etc.), a fim de se garantir a saúde e segurança dos consumidores, mas, o Congresso Nacional pouco tem feito no sentido de contribuir para o cumprimento da lei, e, para essa regulamentação de alimentos.

                De 81 projetos ligados à questões de marketing em alimentos não saudáveis propostos entre 200 e 2014, apenas 3 projetos estudam o assunto em torno do alto consumo de açucar, sal e gorduras, demonstrando um total descaso dos deputados e senadores para com a saúde da população, como, aliás, ocorreu recentemente na Câmara dos Deputados com a aprovação do PL HEINZE que derrubou a exigência de rotulagem de alimentos que contém ingredientes transgênicos.


Saiba, portanto, que nosso Congresso Nacional pouco faz no que se refere à proteção da sua saúde e quem ganha com isso é a industria de alimentos não saudáveis, Fast Food entre outros, que se utilizam de altas doses de sal, açucar, gorduras, corantes, conservantes e todo tipo de ingredientes químicos na elaboração de alimentos para crianças e adultos, contribuindo para a exisitência de um ambiente obesogênico na sociedade.

Sergio Carrano

segunda-feira, 20 de abril de 2015

O que você sabe sobre o que você come?


  

                               O site http://canaldocampoamesa.com.br/ assinado por Francine Lima é uma ótima experiência para o consumidor.

 


 

                               Francine traz informação de qualidade e vídeos onde ela própria testa produtos e fala sobre rotulagem, informações nutricionais e aspectos legais, além de abordagens sobre sistemas de produção de alimentos de uma forma geral.

 

                               O objetivo é “ às pessoas o universo de coisas que não sabemos sobre os alimentos que consumimos” segundo informa a idealizadora do site. Francine é jornalista com mestrado em nutrição em saúde pública da USP.

 

                               Vale muito a pena assistir os vídeos e consultar as informações.

 

                               Fonte: IDEC

 
                               Sergio Carrano

sábado, 11 de abril de 2015

INCA pede redução no uso de agrotóxicos


O INCA – Instuto Nacional do Câncer, importante centro de pesquisa e tratamento do cânce divulgou essa semana um relatório como base para solicitar a redução do uso de agrotócicos no país.

Desde 2009 o Brasil se tornou o maior consumidor desses produtos do planeta gerando um consumo médio de 5,2 kg de veneno agrícola por habitante enquanto em muitos países esse consumo atinge no máximo 1 kg. Estudos indicam que o uso de sementes transgênicas requer mais utilização de agrotóxicos e este seria um dos motivos do aumento da utilização.




Segundo o estudo do INCA, o uso de produtos químicos sintéticos para matar insetos ou plantas no ambiente rural e urbano oferece risco à saúde. Diversos estudos apontam para a realidade da poluição ambiental e da intoxicações nas pessoas expostas ao uso de agrotóxicos. Infertilidade, abortos, desregulação hormonal e câncer são efeitos gerados pela exposição crônica ao produto.

Análises da ANVISA – Agência de Vigilância Sanitária e outros órgãos vem apontando que não só nos alimentos in natura, mas nos processados, tais como biscoitos, pães, cereais, produtos com milho e soja podem apresentar contaminação indireta.

Segundo o INCA, a questão não é a população deixar de comer frutas, legumes e verduras, mas, ocorrer um controle rígido sobre o uso de tais substâncias, sendo necessária a mudança na política que controla e fiscaliza o uso de tais produtos químicos.

O documento finaliza apontando para a necessidade de uma produção de alimentos de forma sustentável.

Sergio Carrano

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Cresce o Mercado de Orgânicos


Segundo informações da Consultoria Euromonitor o mercado brasileiro de orgânicos cresceu 98% nos últimos 5 anos, atingindo um movimento estimado em 35 bilhões de dólares ao ano.

Esse crescimento vem sendo maior no setor de orgânicos do que no setor convencional.

Pode ser que devido ao fato dos consumidores de orgânicos se caracterizarem por pessoas mais conscientes ( faixa etária mediana, padrão sócio-econômico médio, nível cultural superior e renda acima da média do país) isso indique maior conscientização para o consumo.





Esses números da pesquisa são importantes se considerado que hoje, mais de 70% da população vive nas cidades, ou seja, apenas 30% da população rural produz cerca de  70% dos alimentos primários (frutas, legumes e verduras) consumidos no Brasil.



Percebemos então que o setor está se qualificando e oferecendo, a cada ano, melhores opções aos consumidores conscientes da necessidade de se mudar o paradgma alimentar para um modelo mais saudável, socialmente justo, economicamente viável e ambientalmente correto.

Sergio Carrano
Consumindo Orgânicos